Gastroenterologia
Diagnóstico e tratamento de doenças do sistema digestivo, como refluxo, gastrite, úlcera, intestino irritável, entre outras.
Diagnóstico e tratamento de doenças do sistema digestivo, como refluxo, gastrite, úlcera, intestino irritável, entre outras.
Especialidade focada em doenças do cólon, reto e ânus, como hemorroidas, fissuras, fístulas e câncer colorretal.
Atendimento especializado para crianças com problemas digestivos, como dores abdominais, constipação, refluxo e intolerâncias alimentares.
Cuidado com a saúde da pele, cabelos e unhas, incluindo tratamento de acne, alergias, manchas, queda capilar e prevenção do câncer de pele.
Tratamento de doenças do ouvido, nariz e garganta, como rinite, sinusite, amigdalite, ronco e distúrbios auditivos.
Avaliação e tratamento de lesões e doenças nos ossos, músculos e articulações, como fraturas, artrose, dores nas costas e joelhos.
Orientação personalizada para uma alimentação saudável, prevenção e controle de doenças, emagrecimento e qualidade de vida.
Especialista em saúde urinária e do aparelho reprodutor masculino, tratando infecções, cálculos renais, próstata e disfunções sexuais.
Cuidado com a saúde do coração e sistema circulatório, incluindo controle de hipertensão, arritmias, colesterol e risco cardiovascular.
Acompanhamento da saúde da mulher em todas as fases da vida: exames preventivos, ciclo menstrual, fertilidade, menopausa e mais.
O termo hemorroidas refere-se à condição na qual as veias ao redor do ânus ou reto inferior ficam dilatadas, inchadas e inflamadas. Hemorroidas podem ser resultado de esforço para evacuar. Outros fatores que contribuem para a hemorroida são gravidez, constipação crônica, diarreia e intercurso anal. A hemorroida pode ser dentro do ânus (interna) ou abaixo da pele ao redor do ânus (externa).
O seu tratamento pode ser necessário nos casos de sangramentos repetidos, nos casos de trombose hemorroidária (com grandes dores) ou mesmo para facilitar higiene anal como ocorre na hemorroidas externa. Podemos usar calor local, anti-inflamatórios e anestésicos locais. Na hemorroida interna é muito usado a ligadura com anéis elásticos que é feito em nossa Clínica. – Outras vezes é necessário cirurgia local.
A pinça para retirada de corpo estranho é semelhante aquelas de biopsias, porém mais robusta e tem duas pás que se abrem como boca de jacaré que permite fácil apreensão.
Em crianças o mais natural é a deglutição de moedas, nos adultos os corpos estranhos mais frequentes são fragmentos de osso de galinha ou espinhas de peixe. Já em pessoas com debilidade mental, é comum encontrarmos lápis, joaninhas ou até mesmo clips de escritório.
É o procedimento endoscópico em que usamos uma alça metálica de calibre específico, que desliza por um cateter de 2,2 mm que por sua vez desliza dentro do canal de biopsia de 2,8 ou 3,2mm do endoscópico.
Na extremidade distal desta alça metálica existe uma manopla que permite mudar o seu diâmetro para laçar o pólipo que necessita ser extirpado. Próximo a manopla existe um ponto de contato com energia que se origina de uma fonte de eletro-cautério.
Uma vez laçado o pólipo, ativa-se a corrente de corte e coagulação e com devidos cuidados consegue-se extirpar esta lesão poliposa e envia-la para exame microscópico que será feito pelo médico patologista.
O Plasma de Argônio (APC – Argon Plasma Coagulation) é um método endoscópico de coagulação não contato, que utiliza gás argônio ionizado conduzido por corrente elétrica de alta frequência.
Essa energia é liberada na ponta de uma sonda e atua na superfície da mucosa, promovendo coagulação superficial controlada sem perfurar ou danificar profundamente o tecido.
Este procedimento consiste na inserção de uma agulha na cavidade abdominal para a extração de líquido.
Em determinadas circunstâncias (perfuração gástrica, doenças hepáticas, câncer ou ruptura do baço), pode ocorrer o acúmulo de líquido na cavidade abdominal. O médico pode realizar a paracentese para coletar amostra deste líquido e análise, ou para remover o excesso.
Quando a lesão pode ser extirpada pela endoscopia é muito espraiada, alargada e pouco elevada procedemos a mucosectomia. Para isso, precisamos nos certificar se a lesão embora pouco elevada não tenha crescido para dentro da parede muscular o que contraindicaria a retirada endoscópica.
Para termos tal certeza usamos o ecoendoscópio que mostra as paredes mais profundas.
Algumas doenças provocam hipertensão no território da veia porta, onde existem grandes possibilidades de formação de extensas varizes no esôfago e no fundo do estomago.
Estas veias dilatadas (varicosas) tem sua parede adelgaçada que facilitam rupturas com sangramentos volumosos. Quando exibem sinais de ruptura iminente devemos proceder a ligadura elástica destas varizes.
Ligadura elástica consiste no lançamento ou amarramento deste vaso que sangra ou já parou de sangrar com uso de anéis elásticos usando um dispositivo na extremidade do endoscópio.
O tratamento endoscópico de lesões hemorrágicas digestivas pode envolver três abordagens principais:
I. Injeção Local de Substâncias
Adrenalina 1:10.000: Promove vasoconstrição e compressão mecânica do vaso.
Álcool absoluto: Indicado para lesões com sangramento lento; causa necrose tecidual localizada.
Ethamolin: Esclerosante que atua por compressão e ação química.
Hystoacryl: Adesivo eficaz para varizes volumosas, especialmente em pacientes com insuficiência hepática avançada (Child C).
II. Métodos Mecânicos
Ligadura elástica: Técnica de escolha para varizes esofágicas com sangramento ou risco iminente. Aplica-se de 3 a 5 ligaduras por sessão.
Hemoclips: Dispositivos metálicos que comprimem a lesão; usados também para perfurações ou após mucosectomias.
Endo-loop: Laço compressivo utilizado em pedículos sangrantes, especialmente após polipectomias.
III. Métodos Físico-Químicos
Heat Probe (Eletrocautério): Coagulação tecidual superficial controlada.
Plasma de Argônio: Gás ionizado de coagulação não profunda; útil em gastropatia hipertensiva, resíduos pós-polipectomia e obstruções malignas.
Aplicações Específicas:
Varizes de esôfago: Ligadura elástica é o tratamento padrão. Requer sessões múltiplas com acompanhamento endoscópico semestral ou anual.
Varizes gástricas/duodenais volumosas: Uso preferencial de Hystoacryl, com técnica rigorosa para evitar aderência da agulha e proteger o equipamento.
Controle farmacológico adjunto: Uso de propranolol oral pode ser associado ao tratamento das varizes, com ajustes individualizados.
Varizes do esôfago são veias anormalmente dilatadas, geralmente localizadas no terço distal (inferior) do esofago em consequência de um aumento da pressão do sangue causada pela cirrose do fígado.
As varizes esofágicas são uma causa frequente de hemorragia do tubo digestivo dando origem a hematémese (vômito de sangue) e melena (saída de sangue escuro pelo ânus).
Quando, durante a endoscopia alta ou colonoscopia, nos defrontamos com um vaso sangrando no fundo de uma úlcera ou vaso neoformado podemos cessar tal sangramento com uso de injeção local de substâncias esclerosantes como etanol, ethamolin, polidocanol ou solução de glicose hipertônica com adrenalina 1/1000.
Os resultados são muito benéficos e muito frequentemente evitamos cirurgias abdominais.
Quando, durante a endoscopia alta ou colonoscopia, nos defrontamos com um vaso sangrado, o fundo de uma úlcera ou vaso neoformado, podemos cessar tal sangramento com uso de injeção local de substâncias esclerosates como etanol, ethamolin, polidocanol ou solução de glicose hipertônica com adrenalina 1/1000.